sexta-feira, 16 de outubro de 2009

GP do Brasil: treinos elucidativos

Se sexta-feira é incógnita na maioria das pistas, em Interlagos ela foi o retrato da temporada, mostrando claramente quem está na frente por ser rápido e quem está tirando onda.

Vêm fortes para a classificação Vettel, Webber, Barrichello, Button, Trulli, Hamilton e Kovalainen.

A pole pode cair no colo de qualquer um desses pilotos.

Entretanto, a corrida vai ser um universo à parte. Flávio Gomes notou no Twitter aqui que muitos, inclusive o autor deste blog, destacaram o quão próximos os pilotos estão entre si, com apenas nove décimos separando o primeiro do vigésimo.

Mas o jornalista contrapôes esta informação aqui dizendo que Interlagos é uma das pistas mais curtas do calendário e, proporcionalmente ao tempo de volta, a diferença entre os pilotos é normal.

Tem lógica a afirmação de Gomes, mas não deixa de ser um indicativo de que a corrida de fato vai ser muito disputada, nos mínimos detalhes.

James Allen notou que os pneus macios, claramente muito mais rápidos que os duros nos treinos de hoje, estavam sofrendo graining em stints maiores.

Isso significa que os pilotos vão ter que ser inteligentes no gerenciamento dos pneus, principalmente se não chover.

Rubinho passou mais de uma hora da segunda sessão de treinos fazendo stints com o composto mais duro e, por causa disso, se manteve sempre na rabeira da tabela.

Foi só trocá-los pelos macios faltando 10 minutos, para poder simular a classificação, que fez o terceiro tempo, em apenas duas ou três tentativas.

A questão é que, aparentemente, as Brawn não se comportaram muito bem com pneus duros e tanque cheio, mas esse é o problema de não saber os programas que os outros carros estão seguindo. Neste caso, não dá pra saber se a média das voltas do brasileiro está de acordo com as médias dos outros pilotos.

A diferença brutal entre pneus duros e macios vai ser o fator determinante no domingo para o desenrolar da corrida. Inteligência e regularidade vão ser os segredos para a busca da vitória, sempre lembrando que isso ocorrerá caso não chova.

Se chover, aí é outra história...

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