segunda-feira, 20 de junho de 2011

OFF: Bandeira vermelha

O Splash-and-go paralisa suas atividades nesta data por motivos de força maior e sem previsão para retorno.

O autor agradece aos leitores que se mantiveram fieis a este recanto virtual do automobilismo.

Que essa bandeira vermelha não dure para sempre...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

GP de Mônaco: a bandeira vermelha

Quem diria que o GP de Mônaco seria tão sensacional como foi desconsiderando o fato de que, se em anos anteriores sempre o pole não conseguiu vencer, foi porque a corrida foi confusa, mas nunca disputada e emocionante.

Graças a Mônaco, pilotos como Jarno Trulli e Olivier Panis têm em seu currículo uma única vitória na F1, mas pelos motivos errados. Neste domingo, levou a corrida o piloto mais competente e houve disputas genuínas, se não um pouco exageradas, durante toda a prova.

Mas a bandeira vermelha... Ela acabou com um fim de corrida que seria bastante interessante. E muitos fãs ficaram com a pulga atrás da orelha em relação às mudanças de pneus que os carros sofreram enquanto ficaram parados no grid.

Pois bem, Fábio Seixas foi buscar no regulamento e descobriu que é perfeitamente normal que os carros possam trocar os calçados borrachudos enquanto a poeira não baixa, mas o fato é que essa regra existe não para casos como visto no principado.

A real finalidade da regra é que a maioria das interrupções de prova/treinos ocorre devido ao clima. Ou seja, chuva torrencial. Daí, carros podem trocar os pneus por de chuva e podem continuar correndo sem o perigo de se arrebentarem na primeira curva.

Mas essa regra, tão inteligente, foi na direção diametralmente oposta no domingo, causando um efeto mais do que burro no fim da prova. O artigo foi mal redigido e certamente deve ser revisto agora, prevendo que, apenas em casos de chuva torrencial, os carros podem trocar os pneus sob bandeira vermelha.

Se a organização da prova não queria que a corrida terminasse sob a batuta do safety-car, a regra da troca de pneu apenas trocou uma formalidade por outra e permitiu que Vettel selasse sua vitória em um fim de corrida "normal", mas apenas burocrático.

São detalhes... e pela primeira vez em um bom tempo os fãs reclamaram de uma adversidade ocorrendo, em vez de o contrário, quando há apenas alguns meses, todos rezavam para Deus e o mundo para que houvesse uma bandeira amarela, um safety-car, um acidente, para que a corrida fosse chacoalhada e as variáveis realinhadas.

Sinal dos tempos...

terça-feira, 10 de maio de 2011

GP da Turquia: qual F1 o povo quer?

Antes de mais nada, a pista construída por Hermann Tilke na Turquia vai fazer muita falta para a F1. Por mais que o público seja fraco e o país tenha virado as costas para a categoria, a pista é realmente uma das três obras-primas do designer alemão.

E mais uma vez, após a quarta corrida do ano, o que mais se fala por aí é sobre a artificialidade ou não das corridas, e não das corridas em si. Isso é preocupante, porque está estabalecendo um precedente perigoso.

Realmente, mesmo indo para a quinta etapa do campeonato, agora em solo europeu, fica difícil chegar a uma conclusão sobre os gimmicks utilizados pela FIA/FOTA/FOM para melhorarem as corridas.

Ficam as hipóteses. Se houvesse apenas os pneus Pirelli, eles já teriam dado conta do recado e deixado as corridas mais instáveis. Caso fosse só o KERS, teria resolvido a questão de carros rápidos ficando atrás de carros lentos. Caso fosse a asa móvel, ela também teria dado conta sozinha (até demais) dessa mesma questão...

Reclamou-se do ponto escolhido na pista para o acionamento da asa. Reclamou-se da instabilidade suprema dos pneus italianos, que desencadeou milhares de pit-stops a mais que o previsto. Reclamou-se do fato de a Red Bull, mesmo sem KERS, destruir a concorrência.

Mas continua a pergunta: que F1 o povo quer assistir? Será que dar ao povo o que ele quer significa dar o melhor ao povo? Ou seria melhor educar o povo a receber o que é bom pra ele?

Existe uma claríssima divisão entre os apoiadores dos novos recursos e os que acham que as regras foram longe demais. E há, claro, aqueles que defendem a volta do reabastecimento, que é o caso do autor deste blog ainda hoje.

A verdade é que do ponto de vista da audiência, aparentemente é bom para a F1 que as regras mudem tanto, pois sempre haverá um ar de curiosidade sobre a próxima temporada. O problema com a era Schumacher era justamente a falta de novidades realmente modificadoras do status quo.

Mas fora todo o debate nos bastidores, a corrida foi mais um festival de ultrapassagens. É verdade que a asa móvel tornou algumas ultrapassagens fáceis demais, e o próprio Mark Webber reclamou disso ao dizer que é ótimo se aproximar do carro da frente, mas ultrapassá-lo sem dificuldade são outros quinhentos...

Alonso no pódio: Massa que se cuide

Fernando Alonso foi o grande destaque da prova. Pilotou como um grande campeão, o que começa, mais uma vez, a enterrar as esperanças de Felipe Massa para este ano.

Mas uma coisa não se pode deixar de notar. Todos os pilotos que fizerma ultrapassagens visualmente fáceis não foram ultrapassados novamente na volta seguinte.

Isso significa que o piloto mais rápido continua tendo a vantagem sobre o outro. A diferença é que ele nunca mais vai ficar preso atrás do piloto da frente. Fernando Alonso teria agradecido aos céus por essas novas regras na última corrida do ano em Abu Dhabi, pois teria passado Petrov, Kubica, e provavelmente levaria o caneco pela terceira vez.

Na próxima etapa, em Barcelona, a F1 vira seus olhos de novo para os efeitos dos novos equipamentos e dos pneus Pirelli. A pista é uma das mais difíceis de se ultrapassar e, segundo James Allen, a asa não será o diferencial como foi na Turquia.

Mas será que, se isso acontecer, ela não é na verdade um grande fracasso?

A ver...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vídeo da semana

De tirar o fôlego!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Responda rápido...

...quem você tiraria para devolver o lugar a Kubica?

Vídeo da semana

Um raro vídeo com imagens de Tiff Needell correndo pela Ensign em 1980 nas ruas de Mônaco. Ele acabou não se classificando para a corrida.

Lindos carros!


terça-feira, 12 de abril de 2011

GP da Malásia: gregos e troianos

Que não dá pra agradar a todos, já é sabido, mas a F1 está levando isso às últimas consequências. Na realidade, nem os próprios pilotos estão agradando das novas regras e peças utilizadas, já que Jenson Button considerou a prova malaia "confusa".

A única coisa inconfundível até agora foi Vettel na frente

Mas também, pudera. Mesmo com toda a "confusão", pela segunda vez consecutiva, ao menos uma coisa foi a mesma: Vettel pole e vitória. Aí vai sobrar para a Pirelli mesmo.

Ora, conforme publicado por James Allen em seu blog, a empresa italiana está praticamente lavando as mãos para a categoria depois da saraivada de críticas que receberam, primeiro nos testes, e agora nas duas primeiras corridas.

A FIA e a F1 correram com a Bridgestone, que fazia pneus duráveis demais, e agora a Pirelli toma pedradas por fazer pneus duráveis de menos. Paul Hembery, diretor da divisão de automobilismo da Pirelli, disse que era exatamente isso que pediram para a fabricante de pneus fazer.

"Se vou ser criticado por tornar as corridas mais emocionantes, não sei o que dizer. É difícil para nós. Estamos no meio (do fogo cruzado). Todo mundo tem que se decidir", desabafou.

Na realidade a categoria se tornou por demais racional e fria. As tecnologias e a profundidade das análises técnicas torna o esporte cada vez menos passional e mais robotizado. É como analisar o metabolismo de cada jogador no campo para justificar porque o zagueiro não alcançou o atacante no contra-ataque que levou ao gol. Tem cabimento?

Como bem disse Hembery, há de haver uma decisão definitiva para que a Pirelli possa trabalhar em paz. E a partir daí, os engenheiros, mecânicos, pilotos e chefes de equipe que se virem para ganhar na pista, pois é pra isso que são (muito bem) pagos.

A corrida da Malásia foi confusa sim, se se tentar compreender o todo de uma vez, mas ao se analisar a corrida de cada piloto, fica perfeitamente compreensível onde erraram e onde acertaram.

Foram 55 pitstops e várias ultrapassagens, muitas das quais foram apenas circunstanciais, ou seja, não definiram o resultado, mas é o que se pode esperar com pneus que duram 12 voltas. Ultrapassagens sem valor no quadro maior.

Então não dá pra entender de onde tiram tantas críticas, pois isso iria acontecer de uma forma ou de outra. A corrida se torna muito interessante na medida em que não se consegue prever o resultado, e isso a Pirelli fez com maestria.

Agora, de fato, gregos e troianos nunca serão agradados ao mesmo tempo, e é assim que funciona desde os tempos da Grécia antiga.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Splash-and-go: terceira temporada

Neste exato fim-de-semana o Splash-and-go completou dois anos no ar. São dois anos de uma F1 em ritmo de mudanças aceleradas, com direito a grandes polêmicas e escândalos no esporte favorito de muitos brasileiros.

Assim como a F1, este blog passou por mudanças, mais em sua linha editorial do que de visual. Além disso, cresceram tanto em número quanto em qualidade os sites de conteúdo colaborativo espalhados pela internet, ou seja, aqueles que são atualizados por muitas mãos de uma vez.

Isso acaba tornando o trabalho de um blog ainda mais árduo. Se o objetivo deste espaço não é cobrir as notícias assim que saem e também não é atualização constante (trabalho da maioria dos sites), qual seria então?

Sabe-se bem que o segredo de um site ‘vivo’ é sua constante atualização, mas análises aprofundadas demandam tempo de pesquisa, redação e revisão de texto, que acabam ficando mais longos.

Some-se a isso o fato de um blog geralmente ser tocado por apenas um par de mãos e uma cabeça pensante e você tem então um problema conceitual e operacional de solução difícil. Porque blogs superficiais há aos montes pela internet. Basta uma rápida olhada.

E o Splash-and-go sempre prezou por tentar ir além, postando análises que não se vê na língua portuguesa. E foi muito bem sucedido em um sem-número de vezes, com bastante repercussão em blogs e sites de renome inclusive.

Por isso, a partir de hoje, a terceira temporada deste espaço muito querido por seu idealizador, o blog vai mudar de linha. As análises continuarão, claro. Elas são parte do capital intelectual deste local.

Mas também serão postados pequenos pensamentos, questionamentos, observações. Serão postadas as famigeradas pílulas, que muitas vezes conterão opiniões diretas e infames. Enfim, o blog se permitirá ser, de fato, um blog, onde tudo é válido.

A qualidade nunca será menosprezada, mas a liberdade de postagens permitirá com que este espaço respire com mais facilidade. Quem visitou o Splash-and-go nas duas últimas semanas viu que não houve atualizações.

Portanto, com a devida licença dos leitores que provavelmente gostam desse espaço e o visitam, ainda que silenciosamente, o Splash-and-go vai mudar um pouco, mas com o intuito de se manter um espaço relevante, com a devida dose de seriedade, qualidade e, claro, bom humor e opiniões fortes que você já se acostumou a ver por aqui.

Bem-vindo, então, ao terceiro ano do Splash-and-go, com arte dos novos banners do sempre brilhante Rafael Matos.

sábado, 26 de março de 2011

Classificação GP da Austrália: Red Bull consolida uma nova era


Ainda que não seja inesperada, a dominância da Red Bull nas ruas de Melbourne Park assusta. Assusta porque, ao se analisar a F1, percebe-se que todas as décadas tiveram um carro dominante, uma força de outro mundo que enterrou a concorrência de forma tão absurdamente forte que não se sabia se o melhor era admirar o feito ou reclamar da falta de competitividade.


Em 1988, Senna e Prost engoliram o mundo com o McLaren MP4-4. Venceram tudo e todos sem pena. Naquele ano, apenas Gerhard Berger, então piloto da Ferrari, quebrou a incrível sequência de pole-positions de Ayrton e Alain.


Em 1992, foi a vez de Nigel Mansell dominar a tabela sozinho, tendo apenas Senna para atrapalhá-lo no GP do Canadá, já que Riccardo Patrese marcou a pole no GP da Hungria, mas era seu companheiro de equipe. O FW14 era obra de ninguém menos que Adrian Newey.


Já em 2004, o F2004 da Ferrari destruiu o resto do grid, principalmente em termos de corrida. Na classificação, foram 11 pole-positions em 18 etapas, sendo quatro de Barrichello e sete de Schumacher. Não teve pra ninguém e paradigmas foram mudados depois desse ano apenas para cortar as asas da Ferrari.


Agora é 2011 e, parece, a Red Bull terá um ano ainda mais fácil que 2010, em que o RB6 de Adrian Newey conquistou nada menos que 15 pole-positions em 19 etapas. O ano passado abriu um perigoso precedente que pode se tornar a "Era Red Bull". Será que o RB7 irá além?

É interessante observar a escalada da RBR porque sabe-se que muitos medalhões do paddock olham com desdém para os boxes comandados por Helmut Marko e Christian Horner. Um nome sem longa tradição no esporte agora pode estar entrando no panteão dos deuses da categoria mais cedo que alguém jamais imaginou.

Embora tenha vencido um campeonato mais do que polêmico em 2010, é hipocrisia ignorar o quanto a F1 foi embaralhada com a dominância da equipe austríaca. E é mais do que bacana ver McLaren, Ferrari, Mercedes, e equipes que um dia dominaram como Williams e Renault, tendo de calçar as sandálias da humildade e correr atrás da solução de seus problemas e ainda evitar de serem humilhadas pela jovem campeã.

Em qualquer esporte, a quebra do status quo é positiva, traz reflexão, desenvolvimento, traz emoção e, principalmente, novos fãs. Acontece que em muitos esportes isso acontece uma vez ou outra por obra de "azarões" para logo tudo voltar à "normalidade".

Acontece que a Red Bull não quer voltar à normalidade e provavelmente não voltará, pois tem muito dinheiro, recursos e talento em seu casting. Dificilmente perderá o status de grande equipe nos anos vindouros e figurará, quer queiram McLaren e Ferrari, quer não, ao lado delas na galeria dos campeões atemporais.

E que comece 2011, (mais um) ano da Red Bull.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Vídeo da semana

Os confusos Pirelli desvendados.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vídeo da semana

Excelente vídeo de Martin Brundle explicando a forma como a telemetria é interpretada pelas equipes.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vídeo da semana

Da série "acidentes sem explicação"...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vídeo da semana

O paddock manda seu recado a Bob Kubica.

terça-feira, 1 de março de 2011

OFF: Splash-and-go com problemas

Como alguns devem ter percebido, as imagens do blog estão bloqueadas pelo Imageshack, que é o host utilizado por este espaço.

Aparentemente esta situação vai se normalizar em alguns dias, portanto, não estranhe a eventual imagem do pobre sapo preso em um cubo de gelo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Hipania Racing Team: há luz no fim do túnel?

Os testes de pré-temporada para o campeonato de 2011 já estão adiantados e muitas equipes estão bem seguras de onde estão e para onde querem e devem ir neste ano, mas a HRT parece estagnada, tão estagnada quanto no ano passado.

Além disso, pouco se falou da equipe nas últimas semanas, visto que a performance das grandes, o acidente de Kubica e agora o cancelamento do GP do Bahrein tomaram conta do noticiário da F1.

A única novidade do time foi a contratação do indiano Narain Karthikeyan e os testes com o escurraçado Vitantonio Liuzzi. Fora isso, o carro, cujo visual 2011 foi apresentado há alguns dias, é exatamente o mesmo que foi apresentado lá em 2010 com Bruno Senna e Karun Chandhok ao volante.

Nada mudou. Apenas os retrovisores, para adaptar o carro ao regulamento atual. Fora isso, o carro é o mesmo. Não se pode dizer que a HRT não está tirando proveito dos testes, pois tem uma boa referência com o carro do ano passado em relação aos pneus Pirelli.

Ainda em janeiro, Karthikeyan adiantou que a HRT só apresentaria seu bólido versão 2011 no último teste, o que já é um enorme ganho em relação a 2010, quando nem testar conseguiu.

Atitude ousada

Kolles: muita confiança e uma ponta de arrogância

Colin Kolles tem uma visão bastante confiante de sua contribuição à equipe. Ano passado, o chefe da HRT explicou que o segundo carro seria construído pela própria equipe, ao contrário do primeiro, quando a Dallara forneceu o chassi e depois abandonou o barco.


A ideia de Kolles é fazer da HRT uma Force India. Em vez de cinco anos para alcançar o pelotão do meio, quer levar a HRT em três. "Eu não tenho como estar na F1 sozinho, então crio valor para outras pessoas. Fiz isso com a Midland, com a Spyker e outras. As equipes sempre foram vendidas por mais grana porque elas se desenvolveram".

Kolles, se considera mais que um chefe de equipe. O romeno se coloca como um otimizador de resultados. "As pessoas sabem que eu sou o único que consegue fazer isso. Não digo isso de uma forma arrogante, mas simplesmente porque ninguém tem a infraestrutura e o know-how", disse na época.

Ora, para a F1, é excelente que a HRT se desenvolva a olhos vistos, mas até agora Colles não fez nada que indicasse um possível salto no desenvolvimento do carro, menos ainda por causa das rusgas que criou com Chandhok e Senna durante o ano de 2010.

A questão é que agora, com o cancelamento do GP do Bahrein, a HRT terá duas semanas extras para trabalhar seu carro e tentar entregar um bólido que seja competitivo.

Projeto de grife

A HRT versão 2011 é totalmente nova e não tem nenhum elemento do carro de 2010 a não ser o motor Cosworth. Toda a geometria em volta do motor Cosworth será exatamente igual à da Williams, já que a HRT está usando a caixa de câmbio da equipe inglesa.

O projeto de Geoff Willis, que trabalhou na Williams, na BAR e na Red Bull, deixou Colles mais do que confiante para 2011. "Há pessoas experientes trabalhando no carro, que não parece tão ruim; se parece com um carro moderno de F1. Vamos ver onde estamos - não posso dizer no momento. Acho que teremos uma performance melhor que no ano passado."

Isso pra não falar na contratação do premiado designer Daniel Simon, que bolou a identidade visual do carro de 2011 que, no fim das contas, não pareceu tão bacana como poderia ter sido... mas certamente é melhor que o de 2010.

HRT F111: um visual interessante, mas o que importa é a velocidade

Colles diz ainda que, se seu prognóstico estiver certo, a HRT F111 dará um salto espetacular de rendimento de uma equipe que mal tem dinheiro para contratar um segundo piloto.


"Acho que se tivermos o tempo e se o nosso programa estiver no lugar, Lotus não será um problema. Nem a Virgin. Porque eu confio nas pessoas que temos e também em sua qualidade. Não tenho medo nenhum...", explicou o chefe da equipe ao Autosport.

São muitos "ses" na frase de Colles, muitas promessas e muitas expectativas. Fica a esperança de que tudo isso se concretizará em um carro charmoso e principalmente rápido.

Vídeo da semana

Um divertido comercial em que a Vodafone divulga os benefícios de se conseguir ingressos para os principais shows da Inglaterra com até 48 horas antecedência...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

GP do Bahrein: quem ganhe e quem perde com a confusão

O autor deste blog foi convidado e aceitou de bom grado a tarefa de tecer palavras sobre a F1 no novíssimo site Podium GP, nobre iniciativa de alguns colegas da blogosfera da velocidade.

A primeira contribuição já está no ar, discorrendo sobre as vantagens e desvantagens do cancelamento do GP do Bahrein para algumas pessoas e equipes. Visite, leia, comente... volte sempre, enfim.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vídeo da semana

Uma pequena amostra de porque pilotos não podem ficar longe das pistas, seja ela qual for.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Robert Kubica: três considerações

Kubica: a ironia da foto não pode ser desconsiderada

Praticamente uma semana depois do acidente do polonês mais rápido da Europa, as discussões se desdobraram em vários outros subassuntos relacionados direta ou indiretamente à Kubica, à F1 e ao rally em geral.

O Splash-and-go faz agora breves comentários sobre três desses assuntos. Você, leitor, também pode contribuir na seção de comentários.

1 - Sobre pilotos de F1 se aventurarem em atividades de alto risco

Pilotos gostam de velocidade. E dentro de qualquer atividade que se relacione à velocidade, existe o risco advindo da possibilidade de falha humana ou falha mecânica (intra ou extra carro) que pode causar sérias consquencias, dentre elas a morte.

Pilotos que praticam esportes perigosos fora daquele que o tornou famoso estão praticando um tipo de auto-indulgência que vai muito além do que o ser humano comum pode compreender. Todas as pessoas têm lá seus momentos de auto-indulgência, mas essas atividades podem ser premiadas com a morte no caso de certos indivíduos.

Dentro dessa realidade, causa espanto a velocidade com que certos fãs correram para crucificar Kubica por seu acidente. Eles esquecem que Kubica é, antes de mais nada, uma pessoa normal como qualquer outra. Mas essa semelhança vai só até um determinado ponto.

Kubica é um dos raros afortunados nessa Terra dos homens que conseguiu ser pleno em uma atividade. Mas não só isso. Ele é pleno e tem a benção de poder praticá-la todos os dias de sua vida, coisa que muitos dos reles mortais jamais se darão o prazer de fazer.

As pessoas veem em Kubica um exemplo, um modelo, e pensar na vida mundana de ir ao trabalho e voltar para casa sem ver o astro correr no domingo é impensável para muitos. Mas Kubica não está nem aí para isso. Ele vive a vida dele e é isso que importa. Quem quiser se identificar, que se identifique. Se não, que vá plantar batatas na Cracóvia.

É por isso que Kubica deveria ser admirado incondicionalmente pelo que fez e faz. Porque ele é autêntico e não segue regras predeterminadas e nem fica se martirizando por estar na posição que está. Ele usa dessa condição de astro para ser feliz fazendo o que gosta. Se alguém não consegue entender isso, é porque está longe de saborear o que de bom a vida pode oferecer.

Se esse for o seu caso, corra para o psicólogo, faça alguns meses de análise e comece a se ocupar do que importa para você e sua felicidade, e não se preocupe com a felicidade e os infortúnios dos outros. Inspire-se e viva.

2 - Sobre a (falta de) segurança no rally

No rally, o controle sobre a segurança é deveras limitado

Francamente, discutir segurança no rally não é igual discutir segurança na F1. F1 é praticamente um balão de ensaio. A categoria esportiva mais cara do planeta tem um investimento em segurança diretamente proporcional a esse poderio financeiro. Se ainda é falha ou não, isso não importa. A segurança aumenta todo dia a olhos vistos.

Tudo é controlado na F1. Os novos autódromos são desenhados milimetricamente para que o piloto tenha o maior número de elementos possível que o separe da parede mais próxima.

Lembra do Tilke? Pois é, seus autódromos são chatos? Provavelmente são, mas também são os mais seguros do calendário. Não é à toa que grandes pistas já sumiram da temporada (Ímola lembra alguma coisa?) e outras tendem a sumir se não se adaptarem.

São áreas de escape, chicanes, brita, areia, asfalto mais aderente, zebras menos altas, muros reforçados e protegidos com pneus e mais pneus... a lista é infinita, para não falar dos itens dentro do cockpit.

O rally, embora forte no mundo da velocidae, está longe de ter a mesma preocupação, porque tem bem menos espectadores e, por conseguinte, menos dinheiro. Mas não é só isso.

As pistas são em locais irregulares, uma nunca é igual a outra e muitas vezes os pilotos mal sabem onde e como será a próxima etapa. Eles confiam cegamente em seu escudeiro, o copiloto.

Basta assistir ao vídeo abaixo de Kubica no 34° Rally 1000 Miglia... é possível controlar algum dos elementos fora do carro?



Não.

E mesmo que o guard-rail que empalou seu carro tivesse sido mal instalado, isso não depõe em nada contra a organização de um rally, qualquer que seja. É o chamado freak accident, quando todas as improbabilidades se unem por uma fração de segundo e algo catastrófico acontece. É só estudar a morte de Senna para concluir isso...

O rally é uma caixinha de boas e más surpresas

Resumo da ópera? A segurança no rally não tem nada a ver com o acidente de Kubica. Muitos vão bater nessa tecla a partir de agora e certamente a segurança na categoria VAI aumentar, mas não vai impedir que acidentes como esse se repitam a cada vez que os planetas do Sistema Solar se alinharem de um determinado jeito em uma determinada hora...

3 - Sobre a substituição de Kubica

Já foi falado neste blog mais de uma vez (aqui e aqui) sobre a maldição que recai sobre o primeiro-sobrinho, Bruno Senna Lalli. Ora, o blog Bandeira Verde postou um brilhante retrospecto da carreira do rapaz que ajuda a ter uma visão mais realista sobre quem é o piloto profissional Bruno Senna... porque da celebridade global, todo mundo já cansou.

Tudo indica que os testes darão a vaga a Nick Heidfeld, um morto-vivo, mais morto do que vivo, que continua rondando o paddock sempre em busca de uma chance... E não é como se o Splash-and-go não gostasse do alemão barbudo...

Pelo contrário, é um excelente piloto e, do ponto de vista do pragmatismo, merece a vaga de fato e de direito. Afinal, bateu Kubica por dois anos em três dos que foram companheiros, e isso não é pouca coisa.

Mas nada tira a sensação de que Bruno não foi talhado para a F1. Se não pelo talento (ou falta dele), por uma maldição... É a segunda vez que Senna tem a chance de entrar na F1 chutando a porta... e pela segunda vez ele deve perder a parada para um velho aposentado.

Primeiro em 2008 na Honda, que acabou sendo comprada por Ross Brawn que recrutou Rubens Barrichello, mesmo elogiando Senna. Agora com a Renault, que vai de novo chutar seu traseiro com vistas a um piloto experiente e rodado...

Os anos longe do automobilismo estão custando muito caro a Bruno, porque caso tivesse seguido a carreira normalmente, teria muito provavelmente chegado na F1 mais cedo e, por agora, teria aí pelo menos três anos de experiência em equipes menores e seria uma opção mais séria para Eric Boullier e a cúpula da equipe...

Com o perdão do trocadilho, essa "cena" não se repetirá em 2011

Mas não foi isso que aconteceu e, a não ser que Bruno encarne seu tio nesse fim de semana em Jerez de la Frontera, provavelmente é a última vez que ele terá uma chance real de pilotar um carro competitivo na F1. E o Brasil mais uma vez estará torcendo por Felipe Massa e... Rubens Barrichello.

Vídeo da semana

Um vídeo comparando a velocidade entre carros da FIA GT e os carros da F1.

Guardadas as diferenças de posicionamento de câmera e também a característica da objetiva de cada câmera, dá pra der uma boa ideia do que é fazer a Eau Rouge pé embaixo...

Linda comparação!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vídeo da semana

F1 em HD? Este blog aprova.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Caption this!

BREAKING NEWS: Cai na internet foto que explica a demissão de Pedro de la Rosa e Nick Heidfeld da Sauber. Segundo fontes próximas aos pilotos, ambos foram gentilmente convidados a sair da equipe pelo novo trio de pilotos, Sérgio Pérez (esquerda) e Esteban Gutierrez (direita), da máfia mexicana, além do famoso gangster da Yakuza japonesa, Kamui Kobayashi (centro).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os ameaçados

A temporada de 2011 será essencial para uma série de pilotos e equipes que se encontram na famosa “tábua da beirada”. Alguns por razões óbvias, outros por circunstâncias complexas. O cenário é um só: 2011 precisa ser melhor que 2010 para estas personagens. Mas quem são elas?

Nosso quase-campeão Felipe Massa está definitivamente na posição mais difícil do grid, não só dentro como fora da pista. O brasileiro ocupa hoje o assento mais cobiçado de todo o mundo do esporte a motor. Você, leitor, conseguiria imaginar a pressão?

Olhando a carreira de Massa principalmente dentro da Ferrari, é possível notar que ele sempre fez um trabalho muito bom, embora talvez não tão constante quanto se gostaria. A falta de constância dele em 2008 pesou muito na perda do título para Lewis Hamilton. Em 2009, Massa estava fazendo uma temporada excelente no fraco F60 até o acidente do GP da Hungria, que acabou ofuscando o trabalho do piloto até então.

Para Felipe Massa, 2011 é um divisor de águas. Para permanecer na Ferrari, ele precisa estar colado em Alonso na tabela de pontos durante todo o ano. Simples assim. Não cabe aqui discutir os benefícios de Massa permanecer ou não na Ferrari. Isso é assunto para outra hora.

Em outro ponto do paddock, está Michael Schumacher. É hipocrisia dizer que o alemão está “ameaçado”. A situação dentro da Mercedes é outra, mas todos sabem que um 2011 que repita a performance ridícula do heptacampeão em 2010 será quase que garantidamente o motivo de sua segunda aposentadoria.

Não é nem tanto uma questão de a Mercedes querer vê-lo pelas costas, mas aqui entra, é claro, o próprio Schumacher. Por mais que ele tenha sido o Sr. Sorriso na temporada passada, dizendo aos quatro ventos que estava se divertindo sem nenhuma pressão, a F1 continua sendo um esporte de milhões e milhões de dólares e uma marca como a Mercedes-Benz não pode se dar ao luxo de dar carrinhos de corrida para seu filho mais velho dar voltas em pistas do mundo todo.

Cada ponto na tabela é fundamental e Schumacher deixou de marcar muitos deles em 2010, seja em função do carro não tão bom, seja em função dos pneus, seja em função de sua própria falta de capacidade devido à idade. Em 2010, Schumacher brincou de pilotar. Em 2011, ele vai ter que voltar a pilotar de verdade, ou então vai descobrir que seu heptacampeonato não garante lugar no grid nem para ele, nem para nenhum outro piloto.

Outros dois pilotos que estão sempre em vias de dizer adeus à F1 são Rubens Barrichello e Jarno Trulli. O veterano italiano já pôs a boca no trombone este ano dizendo que a Lotus esteve abaixo de suas expectativas. Não é elegante dizer isso quando seu companheiro de equipe lhe deu um relativo banho na pista, mas Trulli o fez. É quase certo que Trulli deixe a F1 em 2011, mas se a Lotus lhe entregar um carro competitivo, pode ser que ele desencante e ganhe motivação para ir além.

Desde 2005 Rubinho sempre esteve na lista de desempregados do ano seguinte, a não ser após a fantástica temporada de 2009 com a Brawn GP. Mas a pressão continua porque Rubens só se manteve na Williams com tanta certeza porque Sir Frank e Patrick Head descolaram os petrodólares de Pastor Maldonado. Por essa razão, o brasileiro terá um 2011 relativamente tranquilo para trabalhar e levar a Williams em direção à Renault e à Mercedes. Mas tem que mostrar o serviço que geralmente mostra para manter a o sonho de ser campeão vivo.

A dupla da Toro Rosso, Jaime e Sébastien, também estão na alça de mira da cúpula da equipe. Diz-se que STR está à venda, o que não foi confirmado pelo todo-poderoso dono da Red Bull. Já está claro que nenhum dos dois jovens pilotos estão no mesmo patamar de Sebastian Vettel, mas hoje ambos têm um importante aliado na busca por novas equipes: experiência. De todo modo, para a Toro Rosso, os dois pilotos não farão diferença se tiverem mais um ano fraco, sem grandes destaques, ainda que o carro que lhes é oferecido não dê condição para tanto.

Por fim, dos que estão sentados no cockpit, o russo Vitaly Petrov é uma das maiores incógnitas da categoria. E talvez, por isso mesmo, tenha a situação mais instável, mesmo com a promessa da expansão do mercado de várias empresas para a Rússia. Vitaly é um excelente piloto, não resta dúvida disso. Entretanto, Kubica é fora de série, o que acaba ofuscando seu talento, e o jovem piloto também precisa trabalhar sua consistência, inclusive terminando mais provas e melhorando consideravelmente nos treinos de classificação. O assento da Renault é importantíssimo no médio prazo para a dança das cadeiras da F1 e Petrov será avaliado duramente no decorrer de seu segundo ano na categoria.

Já entre as equipes, o ano da HRT, não é preciso lembrar, será decisivo. Não se sabe de onde veio, nem para onde vai, mas Carabante, sua família e seus executivos precisam definir prioridades. O objetivo da equipe não parece definido em nenhum aspecto. Se serve de suporte para os negócios de Carabante, se serve como um escape esportivo para a alma competitiva do empresário espanhol, se serve de máquina de lavar dinheiro...

A sorte está lançada para o pessoal presente nesta lista.

Vídeo da semana

Logo após a pole position de Sebastian Vettel em Silverstone, 2010, com a asa dianteira do carro de Webber, o australiano mostra toda sua alegria na coletiva de imprensa.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vídeo da semana

A fantástica pole position de Jarno Trulli no GP de Mônaco de 2004 vista de perto, bem perto.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Caption this!

Em descontraído evento anual da Ferrari na Itália, Massa reafirma que não é segundo piloto na equipe

Imagem postada originalmente aqui.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Vídeo da semana

No primeiro vídeo da semana de 2011, uma interessante perspectiva sobre footwork dos pilotos de F1. No caso, Pedro de la Rosa pilota a antiga Arrows na Hungria em 2000.

Bom para quem anda se matando de jogar F12010 com um volante bacana.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Bruno Senna: a maldição leva a melhor

Um dos primeiros posts do Splash-and-go em 2010 tratava da maldição de Bruno Senna. Falava sobre como o primeiro-sobrinho parecia ter entre si e a F1 uma espécie de barreira. Toda a movimentação do piloto para correr na categoria parecia ser barrada por uma série de circunstância misteriosas e sempre desfavoráveis ao brasileiro.

Eis que, finalmente, depois de uma temporada caótica, difícil e injusta, o sobrinho de Ayrton é expulso da F1 pela porta dos fundos. Publicou este blog lá no início de 2010: “(...) parece mesmo que algo atrapalha as pretensões de Bruno de pilotar na F1. Algo ruim, uma espécie de maldição.

Talvez a própria perda do tio já seja maldição o suficiente, mas a partir daí seu afastamento do automobilismo, sua volta mais ou menos bem sucedida, mas sem grandes conquistas, e agora suas frustradas tentativas de ingressar no topo do esporte a motor já seriam algo a se considerar...

Bruno Senna quer a F1, mas será que a F1 quer Bruno Senna?”

No geral, não parece haver consenso entre quem teve uma temporada melhor, Senna ou Chandhok. Tanto o indiano quanto o brasileiro tiveram como melhor colocação um 14º lugar, algo fundamental para a HRT bater a Virgin no campeonato de construtores com o 11º lugar.

Chandhok ganhou fãs, mas Narain é o piloto mais importante da Índia

Chandhok ganhou o coração de vários fãs da Europa ao se mostrar um camarada gente boa e um excelente comentarista de F1. Após sua saída da HRT para a entrada de Sakon Yamamoto, o indiano foi convidado pela rádio BBC para comentar as corridas e acabou se revelando um grande talento por trás dos microfones e das câmeras.

Aos 33 anos, "o indiano mais rápido do mundo" volta com grana e planos

Entretanto, Narain Karthikeyan (na foto), um dos novos pilotos da HRT, é muito bem conceituado em seu país. Embora sua passagem pela F1 não tenha sido estelar, sua performance em fórmulas inferiores foi digna de respeito, enquanto Chandhok não fez muito de sua carreira. Narain traz potenciais milhões para a equipe para os próximos três ou quatro anos com a montadora Tata, o que deixou seu jovem conterrâneo a pé.


Bruno Senna no entanto não conseguiu angariar novos fãs e ainda teve rusgas durante todo o ano com seu chefe, Collin Kolles. A frase do chefe da equipe quanto à saída de Senna parece maldosa, triunfal, vingativa até: “Definitivamente, posso dizer que o senhor Bruno Senna não vai correr para a HRT. Cem por cento certo que não”.

Do ponto de vista das relações para Bruno Senna a situação já havia se degradado muito com a saída de quem havia lhe contratado inicialmente, no caso, Adrián Fernández. Portanto, com Kolles fazendo a caveira do piloto, é melhor mesmo que saia da equipe.

Há algumas semanas, o mesmo Kolles havia dito que a Lotus só ficou à frente da HRT na temporada por causa dos pilotos, ou seja, Senna e Chandhok não deram no couro.

Mas não parece agora haver lugar na F1 para ele. Como dizem no exterior, “it’s a buyer’s market”, ou seja, quem dá as cartas são os contratantes agora, e não os contratados. Não há nada que difira o Bruno Senna de 2010 do Bruno Senna de 2011.

Por esse motivo, não é leviano dizer que o primeiro-sobrinho enterrou sua carreira na F1 ao optar por correr na HRT em 2010. Uma decisão que talvez ele venha a se arrepender de ter tomado. A maldição se concretiza com toques de crueldade... e Bruno Senna vai ter que procurar outro lugar para mostrar sua velocidade.