quarta-feira, 29 de setembro de 2010

GP de Cingapura: como Vettel poderia ter batido Alonso?

No momento do pit-stop dos dois líderes da corrida, Fernando Alonso e Sebastian Vettel, todo mundo ficou coçando a cabeça tentando descobrir qual o motivo da decisão da Red Bull de chamar seu piloto para os boxes ao mesmo tempo em que a Ferrari.

A hipótese reza que, caso Vettel se mantivesse na pista, conseguiria a posição do espanhol e, consquentemente, a vitória. Mas as circunstâncias não mostram bem isso.

Segundo Andrew Davies, no momento em que a Ferrari levava seus mecânicos para fora se preparando para o pit-stop, a Red Bull ainda não havia dado pinta de querer trazer Vettel também. Até aí tudo bem, pois era o consenso entre todo mundo que essa era a melhor estratégia.

Entretanto, alguns segundos depois, os mecânicos da RBR correram para fora para receber o alemão, denotando uma decisão de pronto, provavelmente baseada na telemetria dos carros.

Pois bem, mas dois aspectos comprovam que a Red Bull talvez se desse bem trazendo Vettel ANTES de Alonso, mas não depois. Trazê-lo na mesma hora ao menos garantiria ao germânico o segundo lugar livre de dores de cabeça.

O primeiro aspecto é o safety car da volta 32. Alonso e Vettel pararam na virada da volta 29 para a volta 30. É claro que fala-se aqui de suposições, mas se o safety car for dado como certo na batida de Kamui Kobayashi e Bruno Senna nesta suposição, Vettel não teria TEMPO de tirar a diferença entre ele e Alonso depois que o espanhol fizesse seu pit-stop.

Além dos pneus já desgastados, o alemão teria que tirar a diferença em uma volta e entrar nos boxes na volta seguinte, o que, para todos os efeitos, seria algo quase impossível dada a performance campeã de Fernando Alonso.

Para se ter uma ideia, nas cinco voltas anteriores ao seu pit-stop, Vettel rodou mais rápido que Alonso em quatro, tirando por volta de um segundo e três décimos do espanhol, conforme o quadro abaixo no destaque em vermelho.

Entretanto, a volta mais rápida de Vettel girou em torno de 1:51.2. Na volta imediatamente após a outlap de Alonso, ou seja a volta que ele dá depois da saída dos boxes, o espanhol girou em 1:51.0.

Só aí já demonstra que ele na verdade andaria mais rápido que Vettel que, na nossa hipótese, ainda não teria parado e estaria tentando tirar a diferença para roubar de Alonso a posição.

Alonso: brilhante, mas graças à falta de ousadia da Red Bull

Isso nos leva ao segundo aspecto. Como Alonso já girou mais rápido com pneus duros que Vettel com pneus macios, mas desgastados, se Vettel tivesse entrado três voltas antes de Alonso, é muito provável que rodaria mais rápido que o espanhol com pneus usados e lhe tomaria a dianteira quando Alonso parasse.

Nas voltas 26 e 27, que era onde Vettel poderia ter parado, ele tinha uma confortável vantagem média de 26 segundos para o terceiro colocado, o que o traria para pista limpa e, portanto, com condições de fazer voltas rápidas para tomar o lugar de Alonso.

Mas a corrida se desenrolou como se viu e o espanhol, de forma justíssima, levou a taça e, de lambuja, uma posição fortíssima no campeonato, tanto psicológica quanto matematicamente. A vitória dada de bandeja por Felipe Massa a Alonso pode lhe render um doce fruto no fim do campeonato.

A ver.

Vídeo da semana

Hilário, um rapaz reclama ter escolhido um hotel em Cingapura exatamente ao lado do circuito, exatamente no fim-de-semana da corrida. Horas sem sono, mas muita fama instantânea no YouTube!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vídeo da semana

O ano era 1978. Uma prova demonstrativa no GP da Austrália daquele ano entre ninguém menos que Juan Manuel Fangio e Jack Brabham.

Lendas!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Codemasters' F12010

Amanhã ocorre o lançamento oficial do game nos Estados Unidos.

Dia 23, sai na Europa e dia 24 no Reino Unido. Assista abaixo o vídeo oficial do lançamento com imagens inéditas do jogo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O grid em 2010: um retrato infiel do campeonato

Observe a tabela abaixo:
  1. Vettel - 2,1
  2. Webber - 2,1
  3. Hamilton - 5,5
  4. Massa - 6,5
  5. Alonso - 6,79
  6. Button - 7,14
  7. Kubica - 7,14
  8. Rosberg - 8,07
  9. Barrichello - 10,29
  10. Schumacher - 10,36
Os números acima representam a posição média em que cada um desses pilotos largou até agora no campeonato. Por uma coincidência incrível, os dois pilotos que mais largaram na frente este ano dividem a primeira posição com uma média exatamente igual.

Agora compare com os 10 pilotos mais bem posicionados no campeonato:
  1. Webber - 187
  2. Hamilton - 182
  3. Alonso - 166
  4. Button - 165
  5. Vettel - 163
  6. Massa - 124
  7. Rosberg - 112
  8. Kubica - 108
  9. Schumacher - 46
  10. Sutil - 45
Vettel: número 1 de mentirinha

Repare em algumas contradições.
  • A primeira, obviamente, é Vettel, que embora tenha feito sete pole positions no ano, ocupa apenas a quinta colocação no campeonato; um baixíssimo aproveitamento de posição de largada em relação aos pontos conquistados.
  • A segunda contradição é Massa, que supera Alonso por pouco, mas está muito atrás no campeonato, com 42 pontos a menos que o espanhol. Isso, é claro, com a ingerência da Ferrari, mas não deixa de mostrar a contradição.
  • A terceira é o péssimo aproveitamento de classificação de Jenson Button em relação à sua posição na tabela. Com apenas um ponto a menos que Alonso, o inglês ocupa a quarta colocação no campeonato, mas na média das largadas, sai do Top 5 empatando com Robert Kubica, que está nada menos que 57 pontos atrás de Button. O atual campeão do mundo tem feito milagres saindo das posições em que tem saído.
  • A quarta é a troca de posições de uma tabela para outra, entre Rosberg e Kubica. Uma clara vantagem do alemão em ritmo de corrida sobre o polonês ao longo da temporada.
  • A quinta é a "intrusão" de Sutil na segunda tabela entre os 10 primeiros, enquanto na primeira ele nem aparece. Ao contrário de Rubinho, que aparece entre os 10 na primeira, mas sai na segunda. Isso significa que Sutil capitaliza mais pontos nas corridas enquanto Rubens tem melhor ritmo de classificação.
  • Por fim, e isso não é uma contradição se você não considerar o fato de quem estamos falando, Michael Schumacher, que tem a pior média de largada entre os 10 primeiros e ocupa a mesmíssima décima posição na tabela do campeonato. Nada mais justo para o heptacampeão, que faz a temporada mais medíocre de sua carreira, seja por causa do carro ou não.
A primeira tabela explica em parte porque a Red Bull tem a melhor chance de vencer ambos os campeonatos esse ano. A diferença de 2,1 de Vettel e Webber para 5,5 de Hamilton é abismal. É claro que o inglês tem sido mais eficiente nas corridas, pois mesmo com essa performance, está a apenas cinco pontos do líder, que larga em média três posições À FRENTE de Lewis.

A primeira tabela demonstra também a capacidade de adaptação universal da Red Bull a qualquer tipo de traçado, o que não ocorre com Ferrari e McLaren, e muito menos com a Mercedes.

É por essas e outras que nas últimas cinco corridas, a Red Bull terá chance de não só manter como melhorar a sua média de posição de largada e, consequentemente, estar em uma posição privilegiada para marcar pontos e vencer.


As pistas de Interlagos e Suzuka são pole positions garantidas para os rubrotaurinos, restando apenas a formalidade de saber qual dos dois pilotos fará as honras da primeira posição.

Abu Dhabi e Cingapura também são territórios positivos para a equipe. A incógnita fica a cargo do circuito da Coreia, mas este, pelo que se viu, não deve dar trabalho a Webber e Vettel.


O carro que Adrian Newey desenhou para seus pilotos é algo fora do normal e vai ser muito, mas muito difícil tirar o título das mãos de um dos pilotos da equipe. Mark Webber está muito próximo de ser o primeiro australiano campeão do mundo desde 1980. Vai ser coroado rei da Austrália caso isso ocorra.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Caption this!

Raikkonen: Nick, o que você está olhando?

Heidfeld: O futuro... lá se vão nossas carreiras...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vídeo da semana

Uma nova perspectiva sobre um velho acontecimento.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

GP da Itália: Hulk detona Barrichello

Pela primeira vez no ano, Nico Hulkenberg bateu de longe seu companheiro de equipe sem chance de contragolpe.

Até agora, a jovem promessa alemã chegou quatro vezes na frente de Rubinho contra cinco do brasileiro quando ambos terminaram a prova. Um bom placar, embora o veterano já tenha conseguido um quarto e um quinto lugar consecutivos enquanto as melhores colocações de Nico foram um sexto e um sétimo.

Já na classificação, notoriamente o ponto forte de Barrichello, Nico tem até se dado bem.
Das 14 provas até agora, Hulk largou na frente de Rubinho em cinco delas, inclusive nas duas pistas em que Barrichello venceu ano passado e também no GP da Espanha, onde Rubinho é sempre muito rápido.

No campeonato, Rubinho capitalizou bem mais e tem praticamente o dobro de pontos do companheiro: 31 a 16.


No GP da Itália deste ano, Hulkenberg não foi só mais rápido, mas muito mais rápido que Rubens. Para se ter uma ideia, o alemão rodou dez voltas em um tempo mais rápido que a volta mais rápida do brasileiro.

Não é pouca coisa. A volta mais rápida de Nico foi sete décimos mais rápida que o melhor giro de Barrichello. Entretanto, no frigir dos ovos, o resultado absoluto de ambos foi o mesmo, o que releva um pouco a forte corrida do novato da Williams.

Depõe a favor de Barrichello também o fato de o brasileiro ter optado por utilizar um motor velho enquanto Hulkenberg usou um novo em folha, o que dá uma boa diferença no montante de uma corrida intensa como a que ocorre na pista de Monza.

Além disso, ambos largaram e terminaram quase que rigorosamente na mesma posição. A diferença é que Nico herdou uma posição devido ao vacilo que Hamilton deu na primeira volta. Largou em oitavo e terminou em sétimo. Rubens largou em décimo e terminou em décimo.

Trocando em miúdos, o alemão andou bem quando de nada adiantava andar bem. Além de ter errado muito ao cortar a primeira chicane do circuito mais de uma vez, protagonizou uma briga com Mark Webber que poderia ter acabo em lascas de fibra de carbono pela pista, o que gerou reclamação do veterano da Red Bull.

De todo modo, ao que tudo indica, ano que vem a Williams volta com a mesma dupla de pilotos. Se Hulkenberg não é uma sensação como foi Hamilton ou Vettel, ele certamente não é nenhum pé-de-boi e a Williams vai lucrar com isso e também com a boa e velha experência de Barrichello. A equipe evolui a passos largos e consistentes, algo importante no competitivo mundo da F1.

sábado, 11 de setembro de 2010

Classificação GP da Itália: resultados reveladores

A pista de Monza é única em vários aspectos, mas o que mais diferencia o circuito do restante do calendário é sua média de velocidade muito mais alta que o comum e como as características da pista demonstram claramente que a Red Bull de fato é o melhor carro do campeonato.

Alonso pole: resultado é bom para o campeonato, mas ilusório

De nada adianta fazer uma pole-position cinco décimos mais rápida que o tempo do vice-líder do campeonato, no caso de Alonso sobre Webber, ou do líder, Hamilton, se essa pole vem em uma das pistas mais bizarras da temporada. A diferença entre o tempo de Alonso e do 10º colocado, Rubens Barrichello, foi de 1,3 segundo, um tempo relativamente grande em uma pista que tem um tempo de volta pequeno.

Como em 2009, quando Raikkonen e Fisichella brilharam em Spa, mas apenas lá, este ano Monza volta a mostrar uma distorção com o domínio da Ferrari que, na verdade, só demonstra o quanto a Red Bull é mais eficiente onde realmente importa: curvas. E, é claro, a maioria das pistas da temporada pedem domínio nesse quesito, e não em retas.

Dito tudo isso, é realmente notável a dificuldade da Red Bull de andar bem em grandes retas, quando entra em jogo a potência do motor pura e simples e pouco arrasto aerodinâmico. Mesmo assim, Mark Webber ainda conseguiu se dar bem sobre Lewis Hamilton, que embora tenha cometido um pequeno erro em sua volta rápida, tinha carro para ficar lado a lado com Massa ou Button.

Jenson, aliás, brilhou com sua opção de usar o F-Duct em detrimento de pouca asa, opção da maioria dos pilotos. O inglês foi perfeito e, a exemplo do ano passado, tem boas chances de incomodar Alonso na pole, considerando que ele largue bem da segunda colocação e não perca a posição para Felipe Massa.

A corrida vai ser toda definida na largada, pois, diferentemente de 2009, não haverá estratégias de reabastecimento para manter o mais eficiente na pista. Em Monza, sem reabastecimento, com a pequena diferença relativa entre os carros, passar na pista é ainda mais difícil. Resta segurar o fôlego e esperar uma primeira curva de lascar!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A F1 e os games - Parte Final

Clique aqui para baixar o manual do F12010 em sua versão para PC

Antes de seguirmos para o GP da Itália, em Monza, nesta última parte sobre a F1 e os games, vamos falar dos consoles, da versão para o PC e dos periféricos que existem para que a brincadeira se torne mais séria.

Desde que fiquei sabendo do lançamento de um jogo de F1 realmente trabalhado para os consoles de última geração, determinei que voltaria ao mundo dos videogames após um hiato que já dura quase 15 anos.

PC x consoles

A primeira coisa que me ocorreu foi que teria de gastar uma boa grana no meu PC para que ele tivesse alguma chance de rodar o jogo de forma satisfatória.

Pensando daqui, orçando dali, percebi que essa tarefa seria ingrata. Entendo pouco de hardware e não queria ter a chance de gastar muito e ainda não ficar satisfeito ou gastar mais do que o necessário para me divertir com o jogo.

Isso, é claro, para não falar do bom e velho Windows sempre dando pau de tempos em tempos e os problemas de compatibilidade com drivers, atualizações, patches, etc. que certamente iriam me assombrar por toda a eternidade.

Em prol da praticidade, resolvi comprar um console, pois todos os problemas acima seriam resolvidos de uma só vez. Há quem diga que os PCs são sempre melhores, mas o fato é que os jogos para consoles são pensados para usarem o máximo do processador sem desperdiçar nada, além de a compatibilidade ser total e irrestrita para qualquer jogo. Resumindo, não há dor de cabeça no uso dos consoles. É o famoso plug 'n play.

Mas qual console?

Aí veio a segunda dúvida. Qual das plataformas usar? Vantagens, desvantagens? Essa resposta veio até mais fácil que a primeira no meu caso. Há 20 anos eu era expert em videogames e sabia exatamente o que diferenciava um de outro. Hoje em dia a tecnologia evolui de forma muito mais rápida. Some-se a isso o fato de eu estar de fora desse mundo não há anos, mas há DÉCADAS, e dá pra imaginar o quão leigo sou no assunto.

Playstation 3 ou XBox 360? O jogo F12010 será rigorosamente igual nos dois em qualquer aspecto analisado. Então a decisão teria de se basear em outra características. Pesquisando um pouco, descobri que o Gran Turismo 5, que promete ser uma revolução no mercado de simuladores, é um título EXCLUSIVO PS3. O primeiro critério estava então atendido.

O segundo critério foi ainda mais decisivo. Existe uma série de volantes no mercado. Muitos mesmo, que causam séria confusão nos consumidores. Tive que buscar a fundo informações e comparativos entre estes volantes para saber qual seria o melhor, qual seria o pior, qual teria o que eu estava querendo e qual seria o custo x benefício de cada um.

Não foi difícil chegar a um denominador comum. A marca Logitech surgiu forte em todas as análises e leituras que fiz. Isso excluiu automaticamente todas as outras marcas no mesmo patamar de preço. Cinco volantes se colocaram como opções. Bastaria então definir o preço que eu queria pagar entre as características de cada volante.

Os cinco volantes são: Logitech Driving Force GT, Logitech Driving Force Pro, Logitech Momo, Logitech G25 e Logitech G27. Não vou entrar em detalhes em relação a todos esses volantes. Basta uma busca no Google para encontrar um sem-número de reviews aprofundados sobre cada um deles.

Você só precisa saber que os três primeiros são mais "populares", com muito plástico e menos acabamento e os dois últimos mais refinados, com peças em metal (pedaleira, volante) e acabamento em couro, além de um pedal de embreagem e uma caixa de marchas, embora não 100% realista como os pedais e volante, muito util e divertida de usar. É claro que o primeiro grupo é mais barato e o segundo mais caro.O G27 é o lançamento mais recente da Logitech. Como diferença, ele traz pedais ajustáveis lateralmente de acordo com o tamanho dos seus pés e o fim do câmbio sequencial que havia no G25, além de muito mais botões no volante, coisa que no G25 fazia falta, com apenas dois. Isso sem contar o motor de force feedback, que dentre os volantes citados, é o mais avançado, realista e silencioso deles. Foi o G27 então a opção.

Existem ainda volantes da marca Fanatech (na foto abaixo), que são mais de duas vezes mais caros e mais bacanas do que os Logitech. Esses volantes são o suprassumo dos jogos de corrida em casa, mas o preço deles já passa do exagero em se tratando de jogos eletrônicos. Isso, claro, se você não tiver grana. Se tiver, Fanatech é o que há. Acabamento de couro legítimo igual ao do Porsche (o carro), materiais de primeira linha e um visual de arrepiar.

Por fim, os Logitech G25 e G27 NÃO SÃO compatíveis com o XBox, enquanto o Fanatech é, mas é muito mais caro. Por causa de todas as razões elencadas acima, o XBox não foi nem mais considerado em relação ao PS3.

Cereja do bolo

Console definido, volante definido, falta um detalhe que, talvez, seja o mais importante de todos: onde jogar?

Quem tem esses volantes sabe que não é possível jogar com essa belezinha em qualquer mesinha e muito menos no colo. O force feedback é forte o suficiente para impedir com que você seja displicente com o lugar onde irá montá-lo.

Por causa disso, e por causa da seriedade com que encarei esse projeto de me divertir a valer com o F12010, resolvi correr atrás de um cockpit. Primeiro pensei em construir um do zero, com base em um projeto que vi na internet. Entretanto, trabalho, estudos e a consequente falta de tempo me fizeram desistir da ideia e procurar um cockpit pronto.

Cockpits: no Brasil, o Extreme Racing é um dos melhores disponíveis

Já existem diversas opções no mercado brasileiro, alguns importados e alguns feitos por aqui mesmo. Os preços não são lá tão atraentes se você quiser algo mais sofisticado, mas depois de investir no console e no volante, nada mais justo do que comprar um cockpit que fizesse jus ao conjunto.

Depois de muita procura, descobri um fabricante paranaense que está fazendo um produto realmente bacana e condizente com os cockpits importados. Analisei as medidas, os ajustes e as características e optei por adquirir um cockpit Extreme Racing.

No vídeo abaixo, é possível ver a quantidade de ajustes, o que acabou me convencendo, além do belo visual.



O F12010 só deve chegar às minhas mãos nos próximos 30 dias, mas enquanto isso, experimentei o conjunto com o Dirt 2, também da Codemasters, um jogo de "rally" (coloco entre aspas, porque pouco lembra o rally tradicional, apenas o fato de se andar na terra). É sensacional e muito divertido. Valeu a pena cada centavo.

Depois dessa, creio estar preparado para curtir esse jogo que sem dúvida é o mais esperado do ano ao lado do GT5. Se tiver a grana, corra atrás que vale a pena!

Leia também a Parte 1 e a Parte 2 da série "A F1 e os games".

Vídeo da semana

Mais um lindo teaser do F12010.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vídeo da semana

Que Massa parou seu carro fora do seu gridbox na largada do GP da Bélgica, ninguém duvida e o vídeo está aí para provar.

Pode haver muitas causas para a largada de Felipe. Uma delas é uma soliticação prévia à direção de prova para desalinhar devido a uma mancha de óleo no chão, por exemplo. Note que de fato existe uma mancha negra onde estariam os pneus traseiros (os que dão tração) do carro de Massa.


Entretanto, caso Massa realmente tenha cometido um equívoco, muitos disseram que a FIA nada fez por causa de vários precedentes. Este ano mesmo Mark Webber largou de fora do seu lugar e em outros anos aconteceu o mesmo com outros pilotos.

De todo modo, nos anos 70 a coisa não era bem assim. Além de totalmente desalinhados, os carros muitas vezes queimavam a largada, largavam em movimento ou bizarrices do tipo.

Assista a esse incrível vídeo com a as cenas originais transmitidas no dia da largada do GP da Inglaterra de 1973 e delicie-se com a doce irresponsabilidade da F1 de outrora.