Embora o W01 ainda não tenha aparecido de fato (o carro do lançamento ainda é o BGP001 da Brawn, mas pintado com as novas cores), apareceram Schumacher, Rosberg, o CEO da Damiler-AG, Dieter Zetsche, Norbert Haug e Ross Brawn (ninguém falou de Nick Fry...).
Até Martin Whitmarsh e o Schumacher mais novo, Ralf, deram as caras... Um dos momentos mais esperados da temporada 2010 foi amplamente festejado, mas... onde está Nick Heidfeld?
Nas últimas semanas, o abnegado piloto alemão teve seu nome relacionado à Renault, à McLaren, à Sauber e outras equipes em menor escala, mas de repente começaram a especular sua presença como terceiro piloto no "time nacional da Alemanha", como salientou Zetsche no seu discurso de abertura.
Seu empresário deixou claro que existem negociações, mas que nada foi fechado ainda. Ocorre que Heidfeld não apareceu e nada foi dito sobre o assunto.
A situação de Quick Nick é especialmente delicada porque fala-se que o veterano alemão pede na casa dos US$ 4 milhões anuais para ceder seus serviços, e as equipes restantes precisam de grana entrando, e não saindo.
É por essa razão, além de sua discrição tanto na pista quanto no paddock, que o barbudo está sem assento. Simplesmente não mostrou a estrela necessária em 10 anos de F1 para chamar a atenção dos grandes.
Fisichella foi contratado como terceiro piloto da Ferrari, mas o italiano já teve mais do que tempo para mostrar a que veio sendo, inclusive, piloto do carro com que Alonso conquistou os campeonatos de 2005 e 2006. Além do que, é mais velho do que Heidfeld e não tinha muito mais a mostrar na carreira.
Heidfeld, por outro lado, ainda poderia tentar mostrar algo, mas se recolher ao posto de terceiro piloto de uma equipe que conta com uma promessa e com a própria lenda da F1 não é bom negócio para um piloto de F1. Para um piloto profissional, talvez, mas pra um competidor, não.
Fato é que algo deve estar emperrando as negociações. A Mercedes anunciou que deve apresentar o terceiro piloto no meio da semana. A ver!
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Mercedes Grand Prix: nasce uma nova força
Não deixou de ser esperada, mas ainda assim muito surpreendente a aquisição da Brawn GP pela Mercedes-Benz. A montadora alemã ficou com 75,1% da campeã mundial dos construtores de 2009 e vai se chamar Mercedes Grand Prix.
Depois da saída de três montadoras da categoria e o titubeio de mais uma, a volta com força total da Mercedes como uma equipe de F1 é um forte sinal de que uma das marcas mais famosas de automóveis no globo tem de fato um caso de amor com o esporte.
A aquisição da Brawn nada mais é que a consolidação do casamento entre Mercedes e F1 depois de anos de paixão e namoro arrebatadores.
Em uma época de receio, desconfiança e negócios cambaleantes, a movimentação da Mercedes parece ser uma jogada de mestre, pois embora campeã, a Brawn deve ter feito um preço mais do que camarada para os alemães.
Interessante será saber qual o tamanho do poder de Ross Brawn e Nick Fry dentro da nova equipe, que deve manter a fábrica em Brackley, mas com certeza terá muito mais ingerência por parte de Norbert Haug e cia.
Interessante também saber que, a exemplo da Ferrari, a Mercedes vai se tornar equipe e vai continuar cedendo propulsores para outros times. Será que a Red Bull vai conseguir contrato com os alemães?
O poder da Brawn GP acaba de ser multiplicado por mil, mas estranho também é o fato da mudaça de nome, embora, claro, seja uma consequencia óbvia.
Com a compra, a Brawn GP entra para a história definitivamente como a primeira e única equipe com 100% de aproveitamento tanto no campeonato de construtores como no campeonato de pilotos.
O piloto que vai comandar um dos cockpits da nova equipe, como alardeado há algumas semanas, será Nico Rosberg, o que ratifica este post do Splash-and-go.
O outro piloto está para ser anunciado, mas decerto o assento da nova Brawn ficou MUITO mais atraente para todos os pilotos, inclusive para o próprio Jenson Button.
Fato é que muitas pessoas queriam ver Jenson na McLaren, ao lado de Hamilton numa dupla campeã mundial, mas quem precisa de McLaren quando você pode pilotar sua própria Mercedes?
Bem-vinda Mercedes GP, e que sua trajetória seja tão vitoriosa como equipe como foi como parceira da McLaren.
Depois da saída de três montadoras da categoria e o titubeio de mais uma, a volta com força total da Mercedes como uma equipe de F1 é um forte sinal de que uma das marcas mais famosas de automóveis no globo tem de fato um caso de amor com o esporte.
A aquisição da Brawn nada mais é que a consolidação do casamento entre Mercedes e F1 depois de anos de paixão e namoro arrebatadores.
Em uma época de receio, desconfiança e negócios cambaleantes, a movimentação da Mercedes parece ser uma jogada de mestre, pois embora campeã, a Brawn deve ter feito um preço mais do que camarada para os alemães.
Interessante será saber qual o tamanho do poder de Ross Brawn e Nick Fry dentro da nova equipe, que deve manter a fábrica em Brackley, mas com certeza terá muito mais ingerência por parte de Norbert Haug e cia.
Interessante também saber que, a exemplo da Ferrari, a Mercedes vai se tornar equipe e vai continuar cedendo propulsores para outros times. Será que a Red Bull vai conseguir contrato com os alemães?
O poder da Brawn GP acaba de ser multiplicado por mil, mas estranho também é o fato da mudaça de nome, embora, claro, seja uma consequencia óbvia.
Com a compra, a Brawn GP entra para a história definitivamente como a primeira e única equipe com 100% de aproveitamento tanto no campeonato de construtores como no campeonato de pilotos.
O piloto que vai comandar um dos cockpits da nova equipe, como alardeado há algumas semanas, será Nico Rosberg, o que ratifica este post do Splash-and-go.
O outro piloto está para ser anunciado, mas decerto o assento da nova Brawn ficou MUITO mais atraente para todos os pilotos, inclusive para o próprio Jenson Button.
Fato é que muitas pessoas queriam ver Jenson na McLaren, ao lado de Hamilton numa dupla campeã mundial, mas quem precisa de McLaren quando você pode pilotar sua própria Mercedes?
Bem-vinda Mercedes GP, e que sua trajetória seja tão vitoriosa como equipe como foi como parceira da McLaren.
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sábado, 24 de outubro de 2009
Raikkonen: vale o quanto pesa?
Já há algum tempo a F1 não tinha um free agent do calibre de Kimi Raikkonen. O finlandês viu seu contrato ser rasgado em frente a seus olhos pela Ferrari após uma parceria de resultado duvidoso.
A diferença entre Alonso e Raikkonen foi que o espanhol assinou contrato com a McLaren enquanto estava bem empregado pela Renault e foi bicampeão do mundo.
Já o finlandês, que ainda tinha mais uma temporada de serviços a serem prestados para Maranello, foi terminantemente excluído dos quadros da equipe antes mesmo de pensar se havia outro lugar para ele. Ou seja, está desempregado.
O fato é que há vários chefes de equipe ávidos para terem Kimi Raikkonen dirigindo seus carros, mas aparentemente as negociações com os empresários de Kimi, os Robertson (David, o pai, e Steve, o filho), estão ferrenhas.
Os Robertson são conhecidos por conseguirem contratos vultosos para seus representados e são mestres na arte da barganha e da venda.
Entretanto, pela segunda vez um chefe de equipe parece cortar as asas dos Robertson e de Raikkonen.
O chefe da Toyota, John Howett, já havia dito esta semana que o preço de Kimi estava exagerado e que a proposta da Toyota está na mesa, se o finlandês quiser.
Já Norbert Haug mandou um recado que, se não teve endereço certo, não é difícil saber de quem se trata.
Disse ele: "Kimi é uma opção, mas há várias outras opções por aí. Mas uma coisa é certa: caras que estão à procura de dinheiro não são os certos para nós, quem quer que eles sejam".
O dirigente da Mercedes disse que não ia citar nomes, mas que queria alguém 100% comprometido com o sucesso, "e não alguém dizendo ´sou um grande nome. Pague-me muito dinheiro e vou pilotar para vocês´".
"A McLaren tem que estar convencida de que o piloto está ávido, motivado, focado, e que seu primeiro objetivo não pode ser o dinheiro", disse Haug.
O recém-coroado campeão da F1, Jenson Button, chegou à categoria trazido pelos mesmos Robertson. Entretanto, em algum momento nos seus primeiros anos na F1, resolveu romper com os empresários.
O suposto motivo seria que a agressividade na banca de negociação dos dois negociantes estava se tornando contraproducente, ou seja, o delicado balanço entre oferta e demanda foi rompido e oportunidades excelentes começaram a ser perdidas.
Os Robertson fizeram de Kimi Raikkonen um piloto milionário, um dos mais bem pagos da cateogoria após a aposentadoria de Schumacher.
Entretanto, essa mesma habilidade pode acabar fazendo com que um dos pilotos mais brilhantes da F1 fique de fora do grid em 2010.
Aparentemente, para Raikkonen, isso não é problema, mas para o automobilismo, para os fãs e para a F1, isso seria um desastre.
Resta saber se o dinheiro é mais importante para Kimi do que correr. Ele já deixou claro que não quer correr em uma equipe para disputar o 10º lugar.
"Se eu quero correr, quero ter um carro que esteja pronto ano que vem para vencer o campeonato. Quero pelo menos me dar a chance. Depois é deixar comigo e com a equipe pra ver o que vai acontecer. Mas pelo menos você tem de ter um carro que lhe dê a chance de vencer".
Uma coisa é certa: em 2010, a F1 sem Kimi Raikkonen vai ser bem chatinha...
A diferença entre Alonso e Raikkonen foi que o espanhol assinou contrato com a McLaren enquanto estava bem empregado pela Renault e foi bicampeão do mundo.
Já o finlandês, que ainda tinha mais uma temporada de serviços a serem prestados para Maranello, foi terminantemente excluído dos quadros da equipe antes mesmo de pensar se havia outro lugar para ele. Ou seja, está desempregado.
O fato é que há vários chefes de equipe ávidos para terem Kimi Raikkonen dirigindo seus carros, mas aparentemente as negociações com os empresários de Kimi, os Robertson (David, o pai, e Steve, o filho), estão ferrenhas.
Os Robertson são conhecidos por conseguirem contratos vultosos para seus representados e são mestres na arte da barganha e da venda.
Entretanto, pela segunda vez um chefe de equipe parece cortar as asas dos Robertson e de Raikkonen.
O chefe da Toyota, John Howett, já havia dito esta semana que o preço de Kimi estava exagerado e que a proposta da Toyota está na mesa, se o finlandês quiser.
Já Norbert Haug mandou um recado que, se não teve endereço certo, não é difícil saber de quem se trata.
Disse ele: "Kimi é uma opção, mas há várias outras opções por aí. Mas uma coisa é certa: caras que estão à procura de dinheiro não são os certos para nós, quem quer que eles sejam".
O dirigente da Mercedes disse que não ia citar nomes, mas que queria alguém 100% comprometido com o sucesso, "e não alguém dizendo ´sou um grande nome. Pague-me muito dinheiro e vou pilotar para vocês´".
"A McLaren tem que estar convencida de que o piloto está ávido, motivado, focado, e que seu primeiro objetivo não pode ser o dinheiro", disse Haug.
O recém-coroado campeão da F1, Jenson Button, chegou à categoria trazido pelos mesmos Robertson. Entretanto, em algum momento nos seus primeiros anos na F1, resolveu romper com os empresários.
O suposto motivo seria que a agressividade na banca de negociação dos dois negociantes estava se tornando contraproducente, ou seja, o delicado balanço entre oferta e demanda foi rompido e oportunidades excelentes começaram a ser perdidas.
Os Robertson fizeram de Kimi Raikkonen um piloto milionário, um dos mais bem pagos da cateogoria após a aposentadoria de Schumacher.
Entretanto, essa mesma habilidade pode acabar fazendo com que um dos pilotos mais brilhantes da F1 fique de fora do grid em 2010.
Aparentemente, para Raikkonen, isso não é problema, mas para o automobilismo, para os fãs e para a F1, isso seria um desastre.
Resta saber se o dinheiro é mais importante para Kimi do que correr. Ele já deixou claro que não quer correr em uma equipe para disputar o 10º lugar.
"Se eu quero correr, quero ter um carro que esteja pronto ano que vem para vencer o campeonato. Quero pelo menos me dar a chance. Depois é deixar comigo e com a equipe pra ver o que vai acontecer. Mas pelo menos você tem de ter um carro que lhe dê a chance de vencer".
Uma coisa é certa: em 2010, a F1 sem Kimi Raikkonen vai ser bem chatinha...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Mercedes-Benz: oh Lord, won´t you buy me F1?
Genial trecho de um artigo sobre a silly season no site Motorsport.
Parece tudo um pouco confuso, mas se você olhar com os olhos certos, a silly season de uma certa forma faz sentido. Quer ver? Dá uma olhada.
A Williams tem algo que a McLaren quer: Nico Rosberg. E a McLaren tem algo que a Williams quer: um motor Mercedes. A Mercedes quer algo em troca se concordarem em colocar seus motores para impulsionar a Williams: um contrato entre McLaren e Nico Rosberg.
Frank Williams está delirantemente feliz, porque ele sabe que guarda a chave para a felicidade de todo mundo; ele pode trocar Rosberg por um motor Mercedes e ainda ter Nico Hulkenberg para pilotar a Williams.
O alemão Rosberg mais o motor alemão Mercedes e o novo talento alemão Hulkenberg mais outro motor alemão Mercedes é bom para os negócios e vai manter o grupo de diretores feliz.
Preferivelmente tão feliz que vão decidir continuar com a produção de motores para a F1. O que em troca faria Norbert Haug, Vijay Mallya, Frank Williams, Martin Whitmarsh e Ross Brawn de fato felizes.
Mercedes seria a feliz vencedora; eles forneceriam seus motores confiáveis a quatro equipes e teriam um piloto alemão em uma Williams-Mercedes e outro piloto alemão em uma McLaren-Mercedes.
E claro, Rosberg e Hulkenberg ficariam muito felizes com o arranjo também. E para demonstrar o quão feliz a Mercedes ficaria, Haug convidou Frank Williams e Patrick Head para a corrida de DTM em Brands Hatch semana passada.
----------
A cartada da Mercedes para açambarcar mais um naco da F1 em sua escalada para a dominância absoluta da categoria parece estar em curso em duas frentes: Brawn e Williams.
Há de se questionar o perigo que está por trás da dependência do novo garagista Brawn e do antigo garagista Williams em relação à gigante alemã.
Max Mosley também não deve estar gostando nada dessa movimentação, principalmente depois da saída da Honda e da BMW e do fraquejo da Toyota e da Renault, o que seria o golpe final do moribundo dirigente no que ele crê ser o maior câncer da categoria hoje: a presença das montadoras.
De todo modo, goste ou não, a Mercedes parece ser a marca mais comprometida com o esporte fora da dupla McLaren/Ferrari, e isso com relativamente pouco tempo de categoria.
Mas a maneira voraz como a montadora tem investido na F1 é algo que precisa ser pensado de forma fria. A F1 nunca esteve tão perto de se tornar uma spec series, ou seja, uma série em que os carros são todos iguais e o que difere é o piloto.
Os regulamentos são cada vez mais engessados (mesmo com o problema dos difusores) e o fato de vários carros terem o mesmo motor não ajuda na competitividade, a exemplo da presença apenas dos compostos Bridgestone calçando os bólidos.
É claro que se a F1 se fortalece com equipes pequenas (do ponto de vista financeiro -Williams) ou novas (Force India, Brawn e Red Bull) ganhando sobrevida, então aplauda-se a voracidade da Mercedes.
Mas sempre será temerário construir uma fundação sobre um pilar regido pelo dinheiro e pelo lucro puro e simples, por romântico que isso possa parecer.
Fato é que todos os olhos da F1 estão voltados para a Mercedes e para a dupla Ferrari/Alonso nas próximas semanas. Isso, claro, sem contar o caso Cingapura-08, que deve estar deixando muita gente careca nos últimos dias.
Parece tudo um pouco confuso, mas se você olhar com os olhos certos, a silly season de uma certa forma faz sentido. Quer ver? Dá uma olhada.
A Williams tem algo que a McLaren quer: Nico Rosberg. E a McLaren tem algo que a Williams quer: um motor Mercedes. A Mercedes quer algo em troca se concordarem em colocar seus motores para impulsionar a Williams: um contrato entre McLaren e Nico Rosberg.
Frank Williams está delirantemente feliz, porque ele sabe que guarda a chave para a felicidade de todo mundo; ele pode trocar Rosberg por um motor Mercedes e ainda ter Nico Hulkenberg para pilotar a Williams.
O alemão Rosberg mais o motor alemão Mercedes e o novo talento alemão Hulkenberg mais outro motor alemão Mercedes é bom para os negócios e vai manter o grupo de diretores feliz.
Preferivelmente tão feliz que vão decidir continuar com a produção de motores para a F1. O que em troca faria Norbert Haug, Vijay Mallya, Frank Williams, Martin Whitmarsh e Ross Brawn de fato felizes.
Mercedes seria a feliz vencedora; eles forneceriam seus motores confiáveis a quatro equipes e teriam um piloto alemão em uma Williams-Mercedes e outro piloto alemão em uma McLaren-Mercedes.
E claro, Rosberg e Hulkenberg ficariam muito felizes com o arranjo também. E para demonstrar o quão feliz a Mercedes ficaria, Haug convidou Frank Williams e Patrick Head para a corrida de DTM em Brands Hatch semana passada.
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A cartada da Mercedes para açambarcar mais um naco da F1 em sua escalada para a dominância absoluta da categoria parece estar em curso em duas frentes: Brawn e Williams.
Há de se questionar o perigo que está por trás da dependência do novo garagista Brawn e do antigo garagista Williams em relação à gigante alemã.
Max Mosley também não deve estar gostando nada dessa movimentação, principalmente depois da saída da Honda e da BMW e do fraquejo da Toyota e da Renault, o que seria o golpe final do moribundo dirigente no que ele crê ser o maior câncer da categoria hoje: a presença das montadoras.
De todo modo, goste ou não, a Mercedes parece ser a marca mais comprometida com o esporte fora da dupla McLaren/Ferrari, e isso com relativamente pouco tempo de categoria.
Mas a maneira voraz como a montadora tem investido na F1 é algo que precisa ser pensado de forma fria. A F1 nunca esteve tão perto de se tornar uma spec series, ou seja, uma série em que os carros são todos iguais e o que difere é o piloto.
Os regulamentos são cada vez mais engessados (mesmo com o problema dos difusores) e o fato de vários carros terem o mesmo motor não ajuda na competitividade, a exemplo da presença apenas dos compostos Bridgestone calçando os bólidos.
É claro que se a F1 se fortalece com equipes pequenas (do ponto de vista financeiro -Williams) ou novas (Force India, Brawn e Red Bull) ganhando sobrevida, então aplauda-se a voracidade da Mercedes.
Mas sempre será temerário construir uma fundação sobre um pilar regido pelo dinheiro e pelo lucro puro e simples, por romântico que isso possa parecer.
Fato é que todos os olhos da F1 estão voltados para a Mercedes e para a dupla Ferrari/Alonso nas próximas semanas. Isso, claro, sem contar o caso Cingapura-08, que deve estar deixando muita gente careca nos últimos dias.
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