Mostrando postagens com marcador Mercedes-Benz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mercedes-Benz. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vídeo da semana

Na preparação do GP da Alemanha, na inauguração do novo traçado de Nurburgring, em 12 de maio de 1984, foi organizado um All Star GP para atrair as atenções do público para a corrida de domingo.

Na largada, Senna (11) entre Keke Rosberg (4) e John Watson (5)

Mestres do automobilismo, entre eles nove campeões mundiais de três gerações diferentes, como Prost, Lauda, Rosberg, Hunt, Moss e Surtees correram em carros Mercedes-Benz 190E 2.3 16v de rua sem nenhuma preparação especial.

A folha de resultados com a constelação de nomes e seus tempos
Clique para ampliar


Embora digam que os pilotos estivessem correndo por diversão, sem grandes disputas reais, Senna venceu com um segundo de diferença para Niki Lauda, o segundo colocado.


Senna guia forte nas curvas de Nurburgring

Relatos da época indicam que Lauda chegou a treinar para essa corrida para poder vencer na "sua" Nurburgring, que estava recebendo uma série de competições importantes após fechar seu clássico traçado original.

A Mercedes nº 11 de Senna: peça de museu

O carro vencedor seria levado direto para o museu da Mercedes-Benz na Alemanha. A vitória de Senna, apenas uma promessa naqueles dias, foi um balde de água fria para os organizadores.

Entretanto, hoje em dia eles devem estar orgulhosos de ver que o desconhecido "Ayrton da Silva", como era ainda conhecido, saiu vencedor naquela disputa.

Acima, o carro de Senna levado pela Mercedes-Benz ao
Goodwood, Festival of Speed, em 2004


Confira abaixo cenas históricas dessa magnífica corrida e do pódio com um Ayrton Senna estreante na F1 com apenas 24 anos e muita velocidade a mostrar ainda em sua vitoriosa carreira
.



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mercedes Grand Prix: nasce uma nova força

Não deixou de ser esperada, mas ainda assim muito surpreendente a aquisição da Brawn GP pela Mercedes-Benz. A montadora alemã ficou com 75,1% da campeã mundial dos construtores de 2009 e vai se chamar Mercedes Grand Prix.

Depois da saída de três montadoras da categoria e o titubeio de mais uma, a volta com força total da Mercedes como uma equipe de F1 é um forte sinal de que uma das marcas mais famosas de automóveis no globo tem de fato um caso de amor com o esporte.

A aquisição da Brawn nada mais é que a consolidação do casamento entre Mercedes e F1 depois de anos de paixão e namoro arrebatadores.

Em uma época de receio, desconfiança e negócios cambaleantes, a movimentação da Mercedes parece ser uma jogada de mestre, pois embora campeã, a Brawn deve ter feito um preço mais do que camarada para os alemães.

Interessante será saber qual o tamanho do poder de Ross Brawn e Nick Fry dentro da nova equipe, que deve manter a fábrica em Brackley, mas com certeza terá muito mais ingerência por parte de Norbert Haug e cia.

Interessante também saber que, a exemplo da Ferrari, a Mercedes vai se tornar equipe e vai continuar cedendo propulsores para outros times. Será que a Red Bull vai conseguir contrato com os alemães?

O poder da Brawn GP acaba de ser multiplicado por mil, mas estranho também é o fato da mudaça de nome, embora, claro, seja uma consequencia óbvia.

Com a compra, a Brawn GP entra para a história definitivamente como a primeira e única equipe com 100% de aproveitamento tanto no campeonato de construtores como no campeonato de pilotos.

O piloto que vai comandar um dos cockpits da nova equipe, como alardeado há algumas semanas, será Nico Rosberg, o que ratifica este post do Splash-and-go.

O outro piloto está para ser anunciado, mas decerto o assento da nova Brawn ficou MUITO mais atraente para todos os pilotos, inclusive para o próprio Jenson Button.

Fato é que muitas pessoas queriam ver Jenson na McLaren, ao lado de Hamilton numa dupla campeã mundial, mas quem precisa de McLaren quando você pode pilotar sua própria Mercedes?

Bem-vinda Mercedes GP, e que sua trajetória seja tão vitoriosa como equipe como foi como parceira da McLaren.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mercedes-Benz: oh Lord, won´t you buy me F1?

Genial trecho de um artigo sobre a silly season no site Motorsport.

Parece tudo um pouco confuso, mas se você olhar com os olhos certos, a silly season de uma certa forma faz sentido. Quer ver? Dá uma olhada.

A Williams tem algo que a McLaren quer: Nico Rosberg. E a McLaren tem algo que a Williams quer: um motor Mercedes. A Mercedes quer algo em troca se concordarem em colocar seus motores para impulsionar a Williams: um contrato entre McLaren e Nico Rosberg.

Frank Williams está delirantemente feliz, porque ele sabe que guarda a chave para a felicidade de todo mundo; ele pode trocar Rosberg por um motor Mercedes e ainda ter Nico Hulkenberg para pilotar a Williams.

O alemão Rosberg mais o motor alemão Mercedes e o novo talento alemão Hulkenberg mais outro motor alemão Mercedes é bom para os negócios e vai manter o grupo de diretores feliz.

Preferivelmente tão feliz que vão decidir continuar com a produção de motores para a F1. O que em troca faria Norbert Haug, Vijay Mallya, Frank Williams, Martin Whitmarsh e Ross Brawn de fato felizes.

Mercedes seria a feliz vencedora; eles forneceriam seus motores confiáveis a quatro equipes e teriam um piloto alemão em uma Williams-Mercedes e outro piloto alemão em uma McLaren-Mercedes.

E claro, Rosberg e Hulkenberg ficariam muito felizes com o arranjo também. E para demonstrar o quão feliz a Mercedes ficaria, Haug convidou Frank Williams e Patrick Head para a corrida de DTM em Brands Hatch semana passada.
----------

A cartada da Mercedes para açambarcar mais um naco da F1 em sua escalada para a dominância absoluta da categoria parece estar em curso em duas frentes: Brawn e Williams.

Há de se questionar o perigo que está por trás da dependência do novo garagista Brawn e do antigo garagista Williams em relação à gigante alemã.

Max Mosley também não deve estar gostando nada dessa movimentação, principalmente depois da saída da Honda e da BMW e do fraquejo da Toyota e da Renault, o que seria o golpe final do moribundo dirigente no que ele crê ser o maior câncer da categoria hoje: a presença das montadoras.

De todo modo, goste ou não, a Mercedes parece ser a marca mais comprometida com o esporte fora da dupla McLaren/Ferrari, e isso com relativamente pouco tempo de categoria.

Mas a maneira voraz como a montadora tem investido na F1 é algo que precisa ser pensado de forma fria. A F1 nunca esteve tão perto de se tornar uma spec series, ou seja, uma série em que os carros são todos iguais e o que difere é o piloto.

Os regulamentos são cada vez mais engessados (mesmo com o problema dos difusores) e o fato de vários carros terem o mesmo motor não ajuda na competitividade, a exemplo da presença apenas dos compostos Bridgestone calçando os bólidos.

É claro que se a F1 se fortalece com equipes pequenas (do ponto de vista financeiro -Williams) ou novas (Force India, Brawn e Red Bull) ganhando sobrevida, então aplauda-se a voracidade da Mercedes.

Mas sempre será temerário construir uma fundação sobre um pilar regido pelo dinheiro e pelo lucro puro e simples, por romântico que isso possa parecer.

Fato é que todos os olhos da F1 estão voltados para a Mercedes e para a dupla Ferrari/Alonso nas próximas semanas. Isso, claro, sem contar o caso Cingapura-08, que deve estar deixando muita gente careca nos últimos dias.