Na última semana de testes antes do primeiro GP de 2010 a ordem de forças da F1 está longe de ser definida a olhos vistos, mas a situação da Mercedes GP é sem dúvida a mais peculiar.
Uma equipe campeã do mundo em 2009, com uma grande promessa e um heptacampeão como pilotos, simplesmente não dá indícios de sua real força nem de sua real fraqueza.
Ross Brawn já disse que seu difusor “oficial” só será usado no Bahrein. A performance da equipe tem sido regular nos testes, se comparada com Ferrari e Red Bull.
Rosberg e Schumacher já pararam na pista mais de uma vez por problemas hidráulicos, elétricos e outros que não foram bem explicados. Nada, absolutamente NADA, fez com que a Mercedes se destacasse nestes testes, além do próprio Michael Schumacher.
Estaria a equipe escondendo uma carta na manga à la Brawn GP? Rosberg se diz confiante, enquanto Schumacher afirma que o carro não é rápido o suficiente para almejar vitórias nas primeiras corridas.
O desencontro entre algumas declarações de Rosberg e Schumacher é especialmente interessante porque embora o contrato do veterano alemão tenha duração de três anos, é difícil imaginar que ele tenha sido convencido a voltar para fazer o que fez na Ferrari de 1996 a 1999.
Ao ser perguntado se o carro pode levá-lo a disputar vitórias desde a primeira corrida, Michael disse: "Talvez não. É difícil julgar outros times especificamente. No momento, não estamos na posição em que gostaríamos, de sermos competitivos e vencer a primeira corrida de cara. O principal objetivo é o de não estar muito atrás (das outras equipes)."
Que posição é essa que eles querem estar se não conseguem se comparar às outras equipes? O principal objetivo é não andar muito atrás? Quão atrás? E como isso pode ser constatado?
Ross Brawn deve ter dado algum tipo de garantia de performance e potencial para que Schumacher aceitasse voltar. Ele não voltaria no escuro e tampouco voltaria para perder seu tempo andando no meio do grid até que o carro fosse desenvolvido e se tornasse um autêntico campeão.
O carro já demonstrou ter o mesmo fundamental problema da Brawn em aquecer os pneus, e isso será um grande obstáculo para a flecha de prata principalmente nas voltas lançadas de classificação.
Além disso, o W01 também tem apresentado queda de rendimento em stints longos, tanto com Rosberg quanto com Schumacher, algo que não acontece com a Ferrari.
Diante de tudo isso, pode até ser que o GP do Bahrein não traga as respostas que a Mercedes busca, mas o fato é que o carro da Mercedes GP será um gigantesco ´X´ no traçado barenita daqui a duas semanas.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Mercedes GP: o ´X´ da questão
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2 comentários:
Desde já fica aquela temida pergunta: é mal nascido?
Eles não mostraram a força esperada,convem aguardar
abraço
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