Fala Itamar:
Como parte do staff, eu trabalhava controlando o acesso das pessoas e dos carros que adentravam o autódromo. Passava a maior parte do tempo no F1 Personnel, estacionamento exclusivo dos pilotos, chefes de equipe e mecânicos.
Mas quando tinha carro na pista, óbvio, não precisávamos ficar ali. Então ficávamos perto do asfalto para que nenhum maluco tentasse invadir a pista. Quando tinha visita nos boxes, era outro caso, ficávamos tomando conta dos equipamentos.
Era a melhor parte, pois dava pra conversar com os mecânicos, ouvir motores funcionando, sentir o cheiro da gasolina, que nada tem a ver com o que estamos acostumados a cheirar nos postos e refinarias daqui.
A primeira vez que vi um F1 rasgando a reta foi na primeira sessão de treinos livres, sexta feira, 9h da manhã. Takuma Sato saiu dos boxes com a Jordan. Na hora que esticou até a descida do lago, aquele barulho me arrepiou o corpo inteiro. Sensação indescritível!No próximo post, Itamar conta casos dos bastidores da F1 no GP do Brasil.
3 comentários:
Eu costumo brincar dizendo que no dia em que escutar o ronco de um motor de F1 ao vivo e in loco eu chorarei copiosamente. Eu falo isso brincando, mas não duvido que aconteça de verdade quando esse dia chegar.
É sonho. Dificilmente trabalharei na prova um dia, mas não passo por essa vida sem acompanhar uma corrida de F1 em Interlagos. É uma questão de princípios, hehe.
Sem dúvidas o Itamar é mais um apaixonado.
Fábio, então vou te contar um segredo...
Ganhei um paddock pass VIP pros três dias da corrida, mas não vou poder ir...
O que vc acha disso?
Eu só não vou cometer suicídio agora mesmo pq vou assistir ao show do Paul McCartney dia 21, então preciso vê-lo antes de morrer.
No mais, durma-se com um barulho desses...
Não sei qual o motivo que te impede de ir a Interlagos mas tenho certeza que deve ser muito bom, hehe.
Dizer que eu te invejo por ter ganhado acesso VIP é óbvio.
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