segunda-feira, 13 de setembro de 2010

GP da Itália: Hulk detona Barrichello

Pela primeira vez no ano, Nico Hulkenberg bateu de longe seu companheiro de equipe sem chance de contragolpe.

Até agora, a jovem promessa alemã chegou quatro vezes na frente de Rubinho contra cinco do brasileiro quando ambos terminaram a prova. Um bom placar, embora o veterano já tenha conseguido um quarto e um quinto lugar consecutivos enquanto as melhores colocações de Nico foram um sexto e um sétimo.

Já na classificação, notoriamente o ponto forte de Barrichello, Nico tem até se dado bem.
Das 14 provas até agora, Hulk largou na frente de Rubinho em cinco delas, inclusive nas duas pistas em que Barrichello venceu ano passado e também no GP da Espanha, onde Rubinho é sempre muito rápido.

No campeonato, Rubinho capitalizou bem mais e tem praticamente o dobro de pontos do companheiro: 31 a 16.


No GP da Itália deste ano, Hulkenberg não foi só mais rápido, mas muito mais rápido que Rubens. Para se ter uma ideia, o alemão rodou dez voltas em um tempo mais rápido que a volta mais rápida do brasileiro.

Não é pouca coisa. A volta mais rápida de Nico foi sete décimos mais rápida que o melhor giro de Barrichello. Entretanto, no frigir dos ovos, o resultado absoluto de ambos foi o mesmo, o que releva um pouco a forte corrida do novato da Williams.

Depõe a favor de Barrichello também o fato de o brasileiro ter optado por utilizar um motor velho enquanto Hulkenberg usou um novo em folha, o que dá uma boa diferença no montante de uma corrida intensa como a que ocorre na pista de Monza.

Além disso, ambos largaram e terminaram quase que rigorosamente na mesma posição. A diferença é que Nico herdou uma posição devido ao vacilo que Hamilton deu na primeira volta. Largou em oitavo e terminou em sétimo. Rubens largou em décimo e terminou em décimo.

Trocando em miúdos, o alemão andou bem quando de nada adiantava andar bem. Além de ter errado muito ao cortar a primeira chicane do circuito mais de uma vez, protagonizou uma briga com Mark Webber que poderia ter acabo em lascas de fibra de carbono pela pista, o que gerou reclamação do veterano da Red Bull.

De todo modo, ao que tudo indica, ano que vem a Williams volta com a mesma dupla de pilotos. Se Hulkenberg não é uma sensação como foi Hamilton ou Vettel, ele certamente não é nenhum pé-de-boi e a Williams vai lucrar com isso e também com a boa e velha experência de Barrichello. A equipe evolui a passos largos e consistentes, algo importante no competitivo mundo da F1.

4 comentários:

Daniel Médici disse...

O desempenho do Hulk em relação a Barrichello também me chamou muito a atenção. A análise deste post deixou claro aspectos que eu tinha deixado passar batido enquanto via a corrida. O alemãozinho até parece ter jeito pra coisa, mas achei bem passível de punição aquela cortada na chicane enquanto disputava com o Webber. Ele ainda precisa aprender melhor a controlar seus impulsos - se a área de escape fosse de brita, como há uma década, Nico não estaria aí para receber elogios ao final da prova.

Ron Groo disse...

Bom... Até para mim, que não gosto do Barricas, detonar soou pesado. Mas Hulkemberg foi muito bem mesmo.

Barricas pos a culpa na primeira marcha, que segundo ele, era muito longa.

Anônimo disse...

Daniel,
Fiz minha avaliação das performances de Hulk e Rubinho no meu blog também. Foi uma bela corrida do alemão, enquanto o desempenho do Barrichello ficou limitado pelo Buemi.
Acho que o mtor

Anônimo disse...

Continuando....
acho que o motor não fez tanta diferença, já que Rubens só fez a classificação e uma volta de Spa com ele.

Julianne